domingo, julho 4

são as cordas da viola do meu quarto que me refugio e tento abstrair-me do mundo, quando canto bem alto para os pássaros que passam pela minha rua cantar comigo. abro a minha persiana, e levo com um calor insuportável, para mais que vejo as mesmas faces. completamente farto, estou eu! (sim, até eu consigo me fartar do meu habitat, de dez anos, lindo). são estas coisas. por dentro de tantos sorrisos, nunca encontro a definição certa. são uns diferentes. iguais. tudo é um sinal de oposto. e o que faço a essas horas (02:15) aqui neste meio social que ninguém sabe que o tenho? estou farto eufemismos. adoro hiperbolar e rolar ao mesmo tempo que solto ideias à página branca de nova mensagem. até gosto de me sentir culto, como o josé saramago (que deus lá o tenha). vês? afinal tenho neurónios, merda!
agora fico a pensar na possibilidade de ir tomar mais dois comprimidos para me passar essa dor de dentes mortal. já estou farto. acabei de escrever isto aqui e começou a doer-me ainda mais. é normal? os dentes têm ouvidos? claro que não, mas agora fiquei sem saber. move on. oiço uma música linda que encontrei num blog qualquer. claro que eram florence and the machine. é a minha noiva de anos, depois arranjo outra. sou fantabulástico, e eu acredito que nasci com o pito em pé. lindo lindo lindo.
a ironia já não faz parte da minha rotina. e agora sinto que estou a voltar apaixonar-me por ti, brutal. até logo. os galos já estão a preparar o seu pequeno almoço pra trabalhar. desde aqui até aí a lua continua igual.

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