quarta-feira, junho 2

era uma vez dois animais que gostavam muito da vida, iam à disco, ao cinema, faziam lindos passeios ao luar. curtiam a vida ao máximo. então iniciam a sua dança ao relevo da lua, e transportam cheiro às estrelas. o pudor do céu continuava brilhante, e já nada os tramava.
faltava-lhes uma boa paiva. o jogo do fumo.
a cabeça insistia em que o fumo não entrasse, mas o fumo tinha tanta vontade que entrou de uma forma brutal. e gemia, gemia e era tão bom ouvir aqueles gemidos penetrantes que lhe davam tanto prazer.
começaram a trincar os lábios um do outro, e sussuravam ao ouvido de uma maneira feroz. a noite era longa, tinham cuidado com o tempo. o tempo movimenta-se ao mesmo tempo que a queca. ter cuidado, olha as doenças transmíssiveis. "quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga."
mais não digo.
entretanto, começaram em diálogo:
- olá, como estás? disse um dos animais.
- bem, obrigado.
- ok.
insistiu na conversa, finalizando:
- vai devagarinho, devagar e vai devagarinho.
conversa sem nexo!
nem sei como foi que isso começou, mas com certeza que não tem mesmo nexo, e só quero mesmo que isto acabe.
o mundo não não acaba amanhã, e a noite ainda não começou.
será? ou isso não passou de ser um sonho?

p.s: se achas isso rídiculo, é porque não és criativo!

(supostamente isto foi um jogo entre mim, dalila e luís. e tudo foi escrito ao calhas).

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