através de um afogamento repentino, tudo aconteceu, sem aviso prévio. ao momento em que me deixei fugir, e aproveitar a noite limpa, o sujeito vento deixou-me de rastos. o tempo me parecia diferente. a lua estava bêbeda. as estrelas com muita droga no ponto. a vontade de querer fugir, e de me tapar com um véu azul e tentar cair em plenos teus braços, era enorme, enorme! a noite estava terrível, assim dizendo. "sê-lo-ei forte pedro", sempre to disse isso, porém não podia. eu não queria perder-me naqueles lençóis, contudo tinha que me encobrir em sinónimo de aconchegamento. a única forma de demonstrar a minha força de querer viver era fechar os olhos. não deu.
e tu? onde estás tu? ainda te lembras de mim? deixei-te.
desde há muito tempo que não me vens visitar. tenho saudades tuas, pedro. tenho os olhos louvados em terra. vem cá. vem-me visitar, e traz-me daqueles cravos que eu adoro, sim?
obrigado por tudo, isabel.
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