fala-me de amor. sozinho nesta casa outra vez. estou com a televisão ligada, o som baixo, uma garrafa de whisky, um cigarro na mão esquerda a tentar formar um baile de fumo. degluto o meu primeiro copo de whisky, e sinto a minha garganta a arder. refresco-a com o meu cigarro mortífero. deito-me de cabeça ao sofá, e bato mais um golo. “a vida não está fácil, não está”. afirmo eu, em estado alcoólico. por mais que pareça, não estou com qualidades de me levantar, supostamente caio e fico por ali… a sussurrar as beatas do cigarro.
o resto é silêncio.
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