“ausente, ausente. ausente!”, continuo ausente. estou preso entre a sombra do teu coração. misturo-te em tubos de tinta, e preencho-te numa parede vazia cá da cidade. sublinho cada linha do teu corpo, e desfiguro o teu olhar. borro-te completamente a parte inicial do teu peito esquerdo, mais precisamente o ponto colorido dos teus órgãos. o resto será o secundário. o principal já está feito e conseguido.
o ar foi defumado que nem um charuto barato, e o clima acalmou-se. para te sincero, maquilhei-te como um fantasma pintado.
...e eu desistiria da eternidade para te tocar.
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