bocas roxas de vinho, mãos brancas de farinha. nús, tapados com um lençol branco, em redor da mesa. tal bendita, tal júlia, tal amor, tal ironia. eternamente escondidos, meu dono josé, apanhado em flagrante à frente dos totta. como os homens a vivem, cheia de negra poeira, de erva turturada, de charro na boca. todos os dias há gozo, todos os dias há foda, todos dias há gente. palavrar se diz bem, palavrar que sa foda, palavrar só deus sabe. sorte hoje, destino sempre, e neste ou nesta, forma alheia, vais-te foder até matares a tua alma. pobre padre marido, pobre freira violada, pobre dos pobres, pobre este mundo, que daqui a anos todo o mundo irá deixar de ser terra. e eu estarei aqui, à espera da minha sorte...
quinta-feira, janeiro 21
bendita, seja nós
bocas roxas de vinho, mãos brancas de farinha. nús, tapados com um lençol branco, em redor da mesa. tal bendita, tal júlia, tal amor, tal ironia. eternamente escondidos, meu dono josé, apanhado em flagrante à frente dos totta. como os homens a vivem, cheia de negra poeira, de erva turturada, de charro na boca. todos os dias há gozo, todos os dias há foda, todos dias há gente. palavrar se diz bem, palavrar que sa foda, palavrar só deus sabe. sorte hoje, destino sempre, e neste ou nesta, forma alheia, vais-te foder até matares a tua alma. pobre padre marido, pobre freira violada, pobre dos pobres, pobre este mundo, que daqui a anos todo o mundo irá deixar de ser terra. e eu estarei aqui, à espera da minha sorte...
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